A indústria do plástico está entre os 13 segmentos produtivos que já retomaram, ou até superaram, os níveis de crescimento observados antes da crise sanitária no Brasil. Para você ter ideia, no ano passado, a área teve um índice de ascensão de 7,9%.
Esse dado, publicado pelo Simpep, aponta um novo momento positivo para o setor. Vale destacar que ele não está atrelado apenas à retomada econômica esperada para o “novo normal”, mas também à resiliência da indústria quanto às novas exigências dos consumidores.
A demanda por sustentabilidade, por exemplo, está motivando o desenvolvimento de novas embalagens flexíveis. No mercado global, essa tendência deve movimentar quase US$ 40 bilhões entre 2020 e 2025, segundo o relatório Flexible Plastic Packaging Market.
Entretanto, essa não é a única inovação que deve ditar os rumos da indústria do plástico. Se você deseja fazer investimentos assertivos neste setor, precisa entender as tecnologias que mais o influenciam no mercado atual. É isso que abordaremos neste artigo. Acompanhe.
Quais mercados são impactados pela indústria do plástico?
Para entender como as inovações tecnológicas na indústria do plástico já guiam as evoluções do segmento, primeiro é importante refletir sobre a sua posição e suas influências sobre o mercado como um todo.
Como você já sabe, além das clássicas embalagens para acomodar mercadorias, os materiais plásticos hoje compõem uma infinidade de itens e representam uma parte importante da rotina das pessoas e das organizações.
Nesse sentido, inúmeros exemplos podem ser citados. Os plásticos estão presentes em:
- Produtos de uso cotidiano
- Mobiliário
- Área da construção civil
- Indústria automotiva e eletrônica
- Área da saúde
- Alimentação
Assim, não é exagero afirmar que já é praticamente impossível imaginar uma rotina sem este material. Entretanto, há um movimento crescente em prol da redução no seu uso, motivado pela maior conscientização da sociedade sobre a importância da sustentabilidade.
Ao mesmo tempo, a indústria do plástico também passou a ser muito influenciada pelo e-commerce, que apresentou um crescimento exponencial durante a crise sanitária e deve seguir em plena expansão.
Mas afinal, como os investimentos em tecnologia estão ajudando os empreendedores a atender essas novas demandas? O setor já é capaz de oferecer alternativas que sejam, ao mesmo tempo, mais benéficas ao meio ambiente e alinhadas aos novos paradigmas do mercado?
Como a tecnologia está transformando o setor?
A indústria do plástico está passando por dois grandes desafios. Por um lado, é fundamental desenvolver alternativas mais sustentáveis. Por outro, há uma busca crescente por soluções direcionadas especificamente ao comércio eletrônico.
No e-commerce, o destaque é para soluções de embalagens e de logística mais funcionais. Ou seja, que consigam manter os produtos seguros durante o transporte, sejam fáceis de usar, tenham eficácia na cadeia de abastecimento, entre outros diferenciais semelhantes.
Dados da Flexible Packaging Association apontam que mais de 60% dos consumidores estão dispostos a pagar valores mais elevados por embalagens plásticas que tenham esses atributos. Afinal, são esses diferenciais que viabilizam a qualidade das vendas online.
Quanto à minimização dos impactos ambientais, há duas tendências distintas. Uma está relacionada ao desenvolvimento de materiais biodegradáveis. Outra é atrelada à maior durabilidade dos produtos, que minimiza seus descartes e incentiva seu reuso.
Claro que, para atingir esse nível de aprimoramento, todos os agentes da indústria do plástico precisam investir em inovações. Isso vai desde as mudanças produtivas adotadas pelos fabricantes, até os esforços de pesquisa e desenvolvimento de laboratórios e fornecedores, criação de cadeias circulares, conscientização dos consumidores, e assim por diante.
De fato, as novas estratégias estão caminhando. Contudo, evidentemente levará certo tempo para que as inovações se tornem regra no setor. Até lá, como destacar-se com os diferenciais que o mercado já procura e tanto valoriza?
A principal demanda é por eficiência
Já é possível obter embalagens e insumos mais eficientes na indústria do plástico. Há poucos anos, a preocupação era fazer isso de maneira viável. A resposta para essa demanda está na eficiência, flexibilidade no excelente custo-benefício oferecido pela rotomoldagem.
Além de possibilitar a fabricação de peças leves, mais resistentes, em diversos formatos, com superfícies lisas e fáceis de higienizar, essa técnica também agrega uma maior vida útil para os itens. Ou seja, a minimização dos descartes é garantida e sua aplicação circular é possível.
Somado a isso, a maioria absoluta dos materiais empregados na moldagem rotacional são os polietilenos e o PVC. Os dois insumos são 100% recicláveis e atóxicos. Portanto, eles representam a alternativa ideal em termos ambientais e de consumo seguro.
Se você deseja se alinhar às novas tendências que já ditam o futuro da indústria, mas quer sair na frente e já aderir a tecnologias mais eficientes e sustentáveis, os investimentos em rotomoldagem certamente são a opção ideal.
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